Minha busca pela vida saudável começou com uma decisão e passou por uma maratona de exames e consultas.
Eu comecei com com atitudes simples para mudar de hábitos, mas ter apoio médico era fundamental.
Especialmente, de 1 anos pra cá, quando meu corpo começou a dar sinais que precisava de cuidados urgentes. Eu tinha muitas perguntas que precisavam ser respondidas.
Demorou pra eu achar os médicos certos, só essa semana fui em 3 médicos diferentes, endocrinologista, nutricionista e ginecologista. Sem contar as consultas de retorno em médicos anteriores.
Não é exagero chamar de maratona de exames e consultas, eu perdi as contas, me viraram do avesso e cavucaram cada canto do meu corpo.
Não é muito agradável, mas pela primeira vez na vida, eu estou segura da equipe médica que escolhi. Não pelos nomes ligados à ela, mas por todo o processo que me fez chegar até aqui.
Eu pedi pra fazer alguns exames, coletei meu histórico médico e fui de médico em médico mostrando e perguntando.
Só quando eu me senti realmente SEGURA eu comecei o tratamento focado em buscar uma vida saudável começando pela reeducação alimentar.
Problemas hormonais/físicos/emocionais não são fáceis, mexem com coisas que a gente nem imagina. Como por exemplo, nossa energia, nosso humor, nosso desejo de viver.
Não é raro mulheres com problemas hormonais terem crises de ansiedade, depressão, estafa e ganho de peso.
Mesmo sabendo disso quando acontece conosco é um choque. Ainda mais porque, no meu caso, teoricamente meus hormônios estão controlados por medicação.
Mas, nada no corpo humano é exato, cada corpo é um corpo e nunca sei como meu corpo pode reagir ou não a certo tratamento.
Por isso, me sentir segura foi importante nesse processo. Até porque é uma mudança minha, não quero dar espaço para ninguém questionar.
Eu não sou de ficar explicando detalhes da minha saúde/vida pra ninguém. Por isso, em 10 anos de blog eu nunca postei muitas coisas desses assuntos.
Mesmo em casa, eu evito comentar muito. Especialmente, pela idade e saúde da minha mãe, não quero preocupar ela. Com os exames e consultas, minha rotina em casa mudando eu acabo dando uma ou outra explicação.
Mas, eu sei que espaço demais leva a perguntas/conclusões desagradáveis. Que, agora, eu não tô afim de responder, porque meus médicos não responderam. então…
No final das contas, eu tenho me apoiado nos médicos e em mim, pra não desistir e controlar o medo e ansiedade. E estou indo relativamente bem, eu acho.
Achei esse texto confuso, mas acho que é culpa da restrição alimentar. Mas, quem disse que um diário precisa fazer sentido, né?
Volto logo com atualizações mais organizadas desse proceso 🙂
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