Nem posso chamar esse post de roteiro de um dia em Joinville!
Foi uma noite e meio dia que, deixaram um gosto de quero mais. Mas, depois de visitar Morretes e Antonina, seria muito cansativo seguir viagem direto.
A parada estratégica foi um dia em Joinville e, apesar do pouco tempo, fiquei encantada.
Desse um dia em Joinville só tenho boas impressões.
O clima estava ótimo, a cidade tem uma estrutura de turismo excelente e meu passeio inicial, foi para comer, óbvio!
O destino certeiro era a via gastronômica com opções de pubs e restaurantes de todo o tipo. Fui a pé do hotel e achei a região vazia, por ser um centro de cidade.
A via gastronômica fica perto do Shopping Muller. Pra quem não quer arriscar o shopping tem uma arquitetura linda, opções de lojas e restaurantes famosos.
Pela manhã fui conhecer a Rua das Palmeiras e visitar o Museu Nacional do Imigrante.
Na Rua das Palmeiras eu bem que tentei usar o tripé para fotos (com as Palmeiras), mas não foi uma boa ideia.
Essa moça atrás de mim na primeira foto sentou exatamente onde eu havia posicionado a câmera, ficou ali e nunca mais saiu (tava fazendo stories/selfie) aí eu desisti das fotos.
Tá vendo como eu não tenho talento pra ser blogueira? Paciência zero!
Acima a foto do busto da Princesa Francisca Carolina Joana Leopoldina Romana Xavier de Paula Micaela Rafaela Gabriela Gonzaga de Bragança (ufa). Ou só Dona Francisca. A escultura de Fritz Alt foi criada em 1926 e precisou ser restaurada depois de sofrer vandalismo, mas retornou a praça presenvando suas características originais.
A região onde hoje é Joinville fazia parte do dote que foi dado por ocasião do casamento da Princesa Dona Francisca com um Príncipe Francês, vale a leitura na Wikipédia.
No Museu Nacional do Imigrante eu fiz uma tour VIP, por que o museu estava vazio. O guia contou histórias, explicou muito não só sobre o museu e o acervo como também sobre a colonização de toda a região.
O museu tem quatro grandes casas que remonta a vida dos imigrantes com os objetos históricos, a tecnologia, os transportes e tudo o mais próximo possível da época da colonização.
Me apaixonei pelos quadros e bordados com frases e poemas em alemão e pela estrutura charmosa das casas de enxaimel.
Fiquei encantada com a preservação dos móveis e do chão da antiga casa de enxaimel que foi instalada ali manualmente.
Clique nas fotos para ver em tamanho ampliado:
Segui para o Mirante da Boa Vista, já que não consegui subir na Torre Panorâmica de Curitiba.
O Waze me mandou pra dentro de um bairro, com rua de terra e não achou a localização do Mirante.
Um morador do local que me orientou a colocar no GPS como Torre da TV.

Rua sem saída onde o Waze achou que era o mirante!
A pontualidade do ônibus turístico que leva até o Mirante impressiona. Dá pra subir a pé, mas no calor que estava eu nem cogitei. Dentro do Parque do Mirante ainda tem o Zoobotânico, que fiquei com vontade de visitar.
Depois de esperar no ponto de ônibus com essa vista agradável (acima), contemplar a vista do Mirante foi recompensador!
Um pedido aos pais que forem ao Mirante de Joinville com crianças pequenas: segurem na mão das suas crias. Sério! O Mirante não tem redes de proteção nas escadas e nem no parapeiro, dá um medo danado ver uma criança correndo por ali.
Eu quase segurei na mão de um menininho que estava com o pai e o irmão, mas que dava um baile no pai e saia correndo como doido. Só não quis fazer a louca, né? Mas, fiquei com medo por ele.
Continuei a viagem depois de almoçar as tradicionais empadas Jerk, para ver minhas avaliações de locais durante a viagem confere meu perfil no TripAdvisor!
Joinville é uma cidade encantadora e que não perdeu os ares de cidade pequena. Mantém uma arquitetura preservada e misturada com prédios modernos.
Como sempre, a Paulista aqui se impressiona com cidades limpas de verdade. Mais uma cidade organizada e onde todo mundo pára na faixa de pedestres.
A cidade me lembrou muito Blumenau no seu “jeitão”.
Joinville, preciso te conhecer melhor, viu?
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