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Serra da Graciosa, Morretes e Antonina.

Desci a Serra da Graciosa de carro com destino a Morretes e Antonina.

A Serra da Graciosa ou PR-410, uma rodovia que atravessa o trecho mais preservado de Mata Atlântica do Brasil. Foi declarada pela UNESCO como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e tem 28km de extensão em mata fechada.

Esse trajeto até Morretes pode ser feito por um trem turístico saindo de Curitiba. Mas, quem puder viver a experiência e a emoção de descer a Serra da Graciosa não vai se arrepender.

A estrada existe desde 1721 e era chamada de Trilha da Graciosa.

A Serra da Graciosa é bem cuidada e limpa. Embora eu ache que tem trechos de paralelepípedo que deveriam ser asfaltados.

 

No trajeto da Serra da Graciosa tem recantos com mirantes, quedas d’água e pontos de comércio. Todos os recantos são públicos, com mesas, churrasqueiras e espaço para camping.

No final dos 1050 metros de altitude da Serra está São João da Graciosa e as nascentes do  rio Nhundiaquara.

Rio, aliás, que é um dos mais limpos do Brasil em toda sua extensão e percorre as cidades ao redor.

No final da estrada, na bifurcação você escolhe se vai para Morretes ou Antonina.

Serra da Graciosa: Viagem de carro pelo Sul do Brasil

Segui primeiro para Morretes, onde almocei e passei parte da tarde.

Morretes é uma cidade pequena e encantadora, que parece ter parado no tempo.

Tudo em Morretes é simples, mas não se engane! A cidade é turística e tem opções de hospedagem e alimentação que dá pra se perder na escolha.

Serra da Graciosa: visitando Morretes e Antonina.

As @’s do Instagram me mandaram para Morretes indicando o famoso prato da cidade: o barreado. Entre um passeio pelos bairros, parei na praça da Ponte Velha e almocei com vista para o Rio Nhundiquara!

Serra da Graciosa: visitando Morretes e Antonina.

Como não é alta temporada poucos restaurantes estavam abertos. Entrei para conhecer o Madalozo, que é bem tradicional na cidade.

– o nome Madalozo, lembra o Madalasso, o restaurante que almocei em Curitiba, mas não são “parentes”.

No Madalozo escolhi a opção rodízio com barreado na mesa, pra ter toda a apresentação tradicional do prato.

A vista encantadora é de uma paz incrível, o atendimento foi super simpático e me trouxe uma pinga de banana divina!

Serra da Graciosa: visitando Morretes e Antonina.

Pela segunda vez comprovei que a história do rodízio de comida é levada muito a sério no Sul do Brasil.

Segui pelas ruas de tijolo com ar de novela das 6 da tarde. Tirei tantas fotos dos casarões antigos que nem consigo escolher o que postar aqui.

Serra da Graciosa: visitando Morretes e Antonina.

Ainda estava acontecendo uma feira de artesanato e flores no centro. Comprei um doce e andei pela feira até a Igreja, passando pelo marco zero da cidade e pelo hotel mais antigo da cidade.

Serra da Graciosa: visitando Morretes e Antonina.

Morretes vale a vista pra quem gosta desse ar de passado, de ver a arquitetura local e de andar sem rumo. O museu da cidade é pequeno, mas tem peças interessantes e objetos bem conservados.

Serra da Graciosa: visitando Morretes e Antonina.

Serra da Graciosa: visitando Morretes e Antonina.

Serra da Graciosa: visitando Morretes e Antonina.

 

A parada em Antonina foi exclusiva para fotos e bem rápida.

Menos de 20 mil habitantes: já diz muito sobre Antonina, né? A cidade tem uma Baía que de tão calma dá pra meditar só olhando a paisagem.

Foi esse meu destino inicial.

Serra da Graciosa: visitando Morretes e Antonina.

Serra da Graciosa: visitando Morretes e Antonina.

Seguindo pela orla já dá pra ver as ruínas do Casarão Macedo. Que além de alimentar minha imaginação com histórias de terror, rendeu fotos lindas pro meu arquivo pessoal!

Leiam esse texto completíssimo para saber a história do Casarão. 

Serra da Graciosa: ruínas de Antonina

Andei pelas ruas do setor histórico e, diferente de Morretes e Curitiba, achei os prédios mal conservados e as ruas sujas.

O que é triste, afinal Antonina tem tudo para ser um refúgio igual a Morretes.

Serra da Graciosa: visitando Morretes e Antonina.

A cidadezinha litorânea vale a visita de pelo menos meio período, para conhecer as igrejas e a prefeitura.

Serra da Graciosa: visitando Morretes e Antonina.

Um plus, nessa viagem foi a subida da Serra da Graciosa com chuva.

Já falei que carro deslizou a menos de 20 km/h, né? Foi um cagaço absurdo pra subir, mas com emoção é bem melhor!

Pra ver mais lugares que visitei, onde comi, dormi e etc. passa no meu perfil do TripAdvisor eu vou avaliando tudo por lá 🙂

Um vídeo que não vai ficar listado no Youtube:

 

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3 Comments

  • Reply
    Carla Mariano
    novembro 16, 2017 at 11:06 pm

    Cidades pequenas já são charmosas, no sul então…
    Adorei as fotos e fiquei feliz por você ter desbravado novos terrenos =)

    Beijão

    • Reply
      Lis
      novembro 18, 2017 at 7:21 pm

      Já estou ansiosa pela próxima viagem <3

  • Reply
    Subindo a Serra do Rio Rastro | Lis.Life | Lifestyle | Girl Power |
    dezembro 5, 2017 at 3:30 pm

    […] já estava encantada com a Serra da Graciosa, mas foi na Serra do Rio Rastro que eu sorri conversando com o Universo sobre o quanto nossa Terra […]

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